Foi um jogo movimentado, mas no final o resultado mostrou a superioridade da melhor equipe do Campeonato Amazonense júnior. O Fast Clube confirmou seu favoritismo e venceu o Nacional por 3 a 1, no tradicional clássico Pai e Filho, no segundo jogo da semifinal, garantindo vaga na decisão do Estadual. O jogo foi realizado na tarde deste sábado, 26/8, no Estádio Carlos Zamith, zona Leste da cidade.
Na decisão, o Tricolor de Aço vai encarar o Rio Negro, que perdeu para o Princesa do Solimões por 2 a 1, em Manacapuru, mas se classificou, devido a goleada no primeiro confronto de 4 a 0.

Para o treinador do Fast, Darlan Borges, a equipe conseguiu a classificação, mas teve pela frente um adversário disposto a lutar até o fim para levar a vaga. Ele disse ao SPORTSMANAUS, que foi preciso a equipe jogar com inteligência.
– Sabíamos que seria uma partida muito difícil, um jogo com muitas dificuldades para nosso time. Fizemos um a zero, tivemos um bom ritmo de jogo no primeiro tempo, onde criamos oportunidade de matar logo no primeiro tempo, mas não fizemos. O time deles acabaram fazendo um gol no segundo tempo, cresceram e tiveram a oportunidade de virar. No final aproveitamos os contra ataques, a velocidade e rapidez do Vtinho, que acabou fazendo dois gols.

Por duas vezes em campo, o atacante Vitinho foi um dos destaques do Fast na vitória que deu a classificação para grande final do campeonato. Segundo jogador, todos se empenharam para conquistar o direito de chegar na decisão.
– Só tenho a agradecer a Deus de ajudar a minha equipe com dois gols. Cada jogador se dedicou melhor que pode, mesmo com preparo físico já na últimas, mas conseguimos passar para final.

O Nacional perdeu em campo, mas o gol marcado pelo atacante Gabriel de voleio valeu por todos já assinaldos na competição e até poderia ter valido em dose dupla, pela plasticidade da jogada que balançou as redes.
– O gol deu uma animada no time, conseguimos trabalhar um pouco a bola e partir para cima, mas eles fizeram os gols nos contra-ataques. Faltou um pouco a posse de bola, onde fizemos muita ligação da defesa ao ataque, pois faltou a bola pelo meio – disse o jogador, que teve um total de cinco jogos no Estadual, com passagem pelo próprio Nacional em 2015 e ano passado no juvenil do Sul América.