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FUTEBOL AMAZONENSE

Aclamado pela FAF, técnico do Nacional afirma título do Amazonense sub-19 foi por méritos em campo

Foto: Divulgação / Nacional 

Confirmado nesta quarta-feira (11/9), pela Federação Amazonense de Futebol (FAF) como campeão do Campeonato Amazonense sub-19, mas principalmente representante do estado, na 51ª Copa São Paulo de Futebol Júnior 2020, o Nacional comemora a conquista, mas já começa a pensar na maior competição de base do futebol brasileiro do ano que vem.

Com passagem pelo juvenil do antigo Manaus Esporte Clube, Fast Clube e Rio Negro, neste ainda no juniores, Ribamar de Araújo, 47 anos, há pouco mais de três meses no comando do Naça no sub-19, disse ao SportsManaus, que a federação reconhece a lisura do trabalho do clube dentro e fora de campo, por isso, o Naça foi aclamado e levou o título da temporada.

– Nós tivemos uma surpresa, mas já esperávamos essa decisão da federação de ser aclamados campeões. Foi por méritos dentro de campo e como méritos pela diretoria que trabalhou fora. Hoje estamos numa competição nacional, que é a Copa São Paulo. Sabemos que é uma competição forte e totalmente diferente, onde precisamos melhorar nosso trabalho dentro de campo, na parte física, técnica do jogador para que possamos ter um desempenho bom – contou.

Pela primeira vez Ribamar de Araújo, vai comandar uma equipe de futebol na função de treinador. Além do desafio profissional, ele tem um problema com o elenco do Leão da Vila Municipal, pois reconhece que precisa de reforços para participar de uma competição extremamente difícil com time de outros estados bem mais qualificados.

– Terminamos o Campeonato Amazonense sub-19 com uma quantidade muito baixa de atletas. Hoje temos no elenco 16 jogadores, sendo a maioria do sub-17, pois trabalhamos com a idade abaixo da categoria. A nossa pretensão é trazer garotos de outros clubes com condição boa de trabalho, e que esteja dentro daquilo que a gente pensa de futebol. A intenção também é levar alguns do sub-17 e se tiverem condições estarão conosco na competição – disse, mas ainda afirmou.

– A gente tem algumas necessidades em algumas posições. Nós trabalhamos com improvisação na lateral esquerda, nós temos dois volantes, improvisamos zagueiros e não temos zagueiro na posição e ainda trabalhamos com dois meio-campo. Essas posições pontuais em todas esses setores vamos precisar de jogadores. O nosso atacante que temos é de 2003, ou seja, do sub-17. Precisamos de jogadores com mais experiência, mais fortes para posição, no mínimo de 10 a 12 atletas.

Campeão com Fast Clube na Copa Norte sub-20 em 2016, quando superou todo favoritismo do Paysandu e com participação na Copa São Paulo em 2017, ambos na comissão técnica, Ribamar Araújo, já começou a viver a expectativa da Copinha, algo que todo profissional das divisões menores sonha.

– Acho que é o sonho de todo treinador da base, principalmente do juniores de chegar numa Copa São Paulo e não é diferente comigo. Ainda não caiu a ficha na verdade, essa decisão fiquei sabendo há pouco tempo e a gente precisa esperar começar para sonhar com isso. O importante é desenvolver o trabalho com simplicidade, trazer conhecimento e buscar aquilo que deseja para uma fase na Copa São Paulo – contou, mas confessou que vai procurar experiência com outros profissionais.

–  A gente precisa melhorar e reciclar para não passar vergonha lá diante das outras equipes, porque a gente sabe que é uma competição muito forte. É esquecer a vaidade, buscar auxilio de pessoas aqui que tenham conhecimento melhor e dentro disso fazer um bom trabalho. Indo como treinador na Copa São Paulo é esquecer a vaidade e buscar pessoas que possam ajudar, trazer bons jogadores e trabalhar, mas é uma emoção diferente – afirmou Ribamar.