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Para resolver os problemas fora de campo no estadual de base, presidente da FAF se reúne com clubes e propõe o “Termo de Ajustamento de Conduta”

Em virtude dos últimos acontecimentos nos jogos, o campeonato foi paralisado pela federação.

Foto: Agência Sports Manaus

Em virtude de fatos lamentáveis de pais e responsáveis com brigas e discussões em jogos do Campeonato Amazonense Sub-8, Sub-10 e Sub-12, o que resultou na paralisação da competição pela Federação Amazonense de Futebol (FAF), o presidente da entidade, Ednailson Rozenha, convocou os representantes das equipes para uma reunião extraordinária, nesta quarta-feira (20). Na ocasião, foi sugerido pela diretoria da FAF a adesão dos clubes a um “Termo de Ajustamento de Conduta” (TAC) para a continuidade do campeonato.

De acordo com o gestor máximo do futebol amazonense, os representantes das equipes, vão agora se reunir com os pais para explicar a atual situação do campeonato e para que seja cumprido o termo, em prol de uma competição com Fair Play, já que em campo não há nenhum problema entre os times.

– As cenas que a gente vem presenciando, desde o ano passado, são lamentáveis. Uma atitude tem que ser tomada, e a gente não pode ficar inerte diante da violência nas arquibancadas com brigas generalizadas, sendo uma praça de guerra. Lógico, as crianças não tem nada a ver com isso, pois as crianças não brigam, mas se precisa tomar uma atitude mais enérgica, mais contundente. Resolvemos suspender a competição, vamos assinar com os clubes e escolas convidados uma espécie de termo de ajustamento de conduta – revelou ao SPORTS MANAUS.

De acordo com o dirigente da FAF, uma medida mais sólida era necessária, porque é fundamental que todos os envolvidos tenham consciência de que não podem mais continuar com brigas ou algo parecido nos locais de jogos, pois isso corre o sério risco de se transformar em algo mais grave.

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– Essas escolas vão se comprometer neste termo de conversar com os pais e pedirem educação, humanidade e civilidade para que a gente não tenha o Amazonas envolvido em um evento trágico de âmbito nacional. A gente quer dar um basta nisso, porque a gente está diante de uma situação, se não tomar com energia, com contundência, com toda certeza, teremos uma tragédia – alertou Rozenha, mas ainda completou.

– A gente entende também, que é um jogo de caráter lúdico, uma competição que serve principalmente, para que se crie uma memória muito boa, muito bacana de uma criança, que joga um campeonato federado. Por exemplo, um campeonato chancelado em uma Arena da Copa do Mundo, como é a Arena da Amazônia. A gente quer que essa criança realmente tenha vontade de ser jogador de futebol – finalizou o presidente da FAF.

 

 

 

 

 

 

 

 

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