Da redação do Sports Manaus, com informações – BLOGS – Por Vitor Sérgio Rodrigues –
Logística é o grande entrave para CBF implantar o sistema na decisão entre Flamengo x Atlético
Foto: Maga Jr, Agencia F8/Gazeta Press
Após o Atlético pedir “jogo limpo” e a utilização do impedimento semiautomático, assim como é feito em algumas partes da Europa, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) definiu internamente que não será possível trazer tal tecnologia para a final da Copa Betano do Brasil, diante do Flamengo.
Segundo uma fonte ouvida pelo blog, a sensação é que é muito improvável que o impedimento semiautomático seja usado por conta da logística, uma vez que não haveria tempo hábil de solicitar o equipamento à empresa Hawk-Eye, fazer o processo de importação do sistema, montá-lo e calibrá-lo nos estádios em apenas 17 dias. O primeiro jogo será disputado no dia 03 de novembro, ainda sem local definido.
Ainda de acordo com essa fonte, para que isso acontecesse teria que ser montada “uma operação de guerra”. Na parte financeira, não seria problema. Na parte estrutural, também não, já que tanto o Maracanã quanto a Arena MRV conseguem receber as câmeras para o funcionamento do sistema. Do ponto de vista de treinamento, a percepção da arbitragem da CBF é que os operadores do VAR estão prontos para operar a tecnologia, pois são mais de dez árbitros que já trabalharam com o impedimento semiautomático em competições da Fifa ou da Uefa.
Outro problema é que o sistema teria de ser retirado de algum local em que ele não esteja sendo utilizado atualmente e, então trazido para o Brasil. A Hawk-Eye opera em diversos campeonatos ao redor do mundo, como o Saudita e o Espanhol, por exemplo, que não poderiam deixar de receber a tecnologia para que ela viesse ao país.
Ou seja, o problema mesmo é a logística e por isso a final da Copa Betano do Brasil deve ser operada com o sistema tradicional das linhas vermelha e azul.