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Copa do Brasil sub-17: técnico do São Raimundo define sobre o Cruzeiro: “Superar os limites”

São Raimundo tenta uma classificação inédita diante do Cruzeiro, em Belo Horizonte

Foto: Divulgação 

Sem ter disputado ainda jogos oficiais, apesar das dificuldades, dos problemas e adversidades, o São Raimundo tem uma missão muito difícil diante do Cruzeiro, em jogo único, pela Copa do Brasil sub-17. Para apagar a goleada sofrida no ano passado para o Atlético-MG em casa por 6 a 0, o Tufão da Colina vai tentar o feito de eliminar o time mineiro em seus domínios, nesta terça-feira, 17/8, às 14h (15h de Brasília), na Arena do Jacaré, na cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais. O confronto não tem vantagem para ambos os lados. Se a partida terminar empatada no tempo regulamentar, a decisão da vaga será na cobrança de penalidades.

Com pouco mais de um mês de pré-temporada, o técnico Marinho, afirmou que tudo foi feito para que a garotada do Tufão da Colina consiga um feito histórico. Segundo ele, é preciso que cada atleta acredite no seu potencial para o time conquistar seu objetivo.

– Durante os trabalhos eu costumo dizer aos atletas, que no futebol tem que matar um ‘leão por dia’. Tem que buscar sempre, sempre vencer a cada dia. A vida é uma luta diária, e eles têm o sonho de chegar ao profissional. Se eles almejam uma carreira de sucesso, eles têm que superar os limites. Um jogo como esse é uma oportunidade de superar limites de inúmeros fatores. A gente espera que tenham entendido a mensagem e possam dar o melhor na partida – explicou ao SPORTS MANAUS.

De acordo com o comandante do São Raimundo, a disparidade entre as duas equipes é imensa. Para ele, mesmo com uma diferença grande, é preciso acreditar que tudo é possível dentro de campo.

– Com certeza, o Cruzeiro é um dos clubes de referência nas categorias de base do Brasil. É o favorito, joga em casa, tem boa estrutura, tempo de trabalho, enfim, tudo isso. A gente sabe que o histórico de superioridade é grande, mas trabalhamos para que possamos diminuir essa distância estrutural, além de muitos fatores que podem influenciar no resultado do jogo. A gente pegou o trabalho do zero, formatou o elenco, tentou preparar da melhor forma possível – concluiu, mas ainda lamentou.

– A questão do ritmo de jogo, a gente que viveu lá dentro do campo, sabe que faz a diferença. O conhecimento do companheiro de saber onde ele está, onde a bola está, em que tal lugar, ou seja, procuramos diminuir isso com alguns amistosos, jogos treinos para chegarmos um pouquinho próximo do aceitável como um jogo como esse. Esperamos colocar realmente em prática tudo que trabalho nesses 40 dias de preparação – finalizou Marinho. 

 

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