Foto: Agência Sports Manaus
Para explicar sobre os últimos fatos envolvendo o Atlético Rio Negro Clube, o presidente Washington Deneriaz realizou uma coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (5), na sede do clube, no centro da cidade. O encontro contou com a presença da diretoria e do advogado e vice-presidente de futebol, Dr. Eduardo Bessa.
Na oportunidade, Eduardo Bessa, explicou sobre o grupo que fez parte do departamento de futebol na temporada deste ano do Campeonato Amazonense da Série A. Segundo ele, os responsáveis tiveram uma atitude muito aquém das expectativas da atual diretoria.
– É uma clara tentativa de golpe em cima do conselho diretor do Rio Negro. Eu falo isso com muita segurança, porque não só temos a decisão em segundo grau, que respalda tudo isso que estou falando. Dentre eles, Gilson Nogueira e o advogado Maurilio, são membros da FAF. Isso nos assusta muito, porque a gente tem visto notícias esse ano do interesse político de muita gente em cima do futebol amazonense – alertou ao SPORTS MANAUS, mas ainda frisou.
– A gente espera do fundo do coração, que não estejam usando a federação de trampolim político, seja lá quem for, nem que estejam usando para fins pessoais para tentar alcançar clube das Séries A ou B – reforçou o advogado do Galo da Praça da Saudade.
De acordo com Bessa, o mandatário da FAF precisa tomar alguma atitude sobre os dois dirigentes, que estão no quadro de funcionários da entidade maior do futebol local. Para ele, é uma questão de justiça.
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– Acredito que o presidente não sabia, mas agora sabendo, precisa tomar alguma postura. O que não pode deixar, é o barco solto, e o que precisa agora é tomar uma atitude sensata. Eu no lugar do presidente, temporariamente afastaria para averiguar o que houve, e depois tomaria a decisão que deve ser feita – concluiu Eduardo, que também é vice-presidente de futebol do clube, mas confirmou o planejamento do Galo para a próxima temporada, embora reconheça que os fatos atrapalharam o início da pré-temporada.
– O que fica definido, é que o Rio Negro continua seu projeto para 2024, sua diretoria mantida pela decisão da desembargadora Socorro Guedes em segundo grau. Lamento muito tudo que aconteceu, porque é um atraso no futebol do Rio Negro. Vamos pensar bem: qual patrocinador em sã consciência vai colocar dinheiro em um clube, que está numa briga judicial gigantesca? Fiquei algum tempo sem responder, porque não podia abrir mão de uma estratégia jurídica. Tudo isso é lamentável, mas a FAF deve explicações ao futebol amazonense – reiterou o advogado.