Na tabela no momento, o Papão é o 16º colocado, com 12 pontos na classificação.
Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
Após o revés em casa e perigosamente próximo da zona da degola do Campeonato Brasileiro da Série C, o Paysandu só pensa agora em conquistar um grande resultado fora para ficar próximo do G8, em virtude da proximidade da pontuação. Pela 12ª rodada, o Papão encara o líder Amazonas FC, invicto há 11 jogos, neste sábado, 8/7, às 15h (16h de Brasília), no Estádio Carlos Zamith, zona Leste da cidade.
Recém chegado no Papão, o técnico Hélio dos Anjos admite que a situação do time próximo da zona de rebaixamento não é boa, mas descartou jogar por um empate fora diante da Onça-pintada. Ele aposta no trabalho na semana com o grupo para superar todas as dificuldades em campo.
– A questão da zona de degola é real, a matemática mostra isso, mas para o nosso início de trabalho nossa confiança de resultados e vitória é muito grande. Nós não vamos entrar pensando no empate, isso não existe. As circunstâncias do jogo podem até fazer com que o empate seja um bom resultado no final, mas para iniciar uma recuperação, nada melhor do que uma grande vitória contra uma equipe que vem sendo definitiva dentro da competição – disse ao SPORTS MANAUS, mas ainda frisou.
– Eles já estão praticamente classificados para a próxima fase, mas o trabalho que foi desenvolvido na semana, onde tudo que a gente colocou em prática nos dá uma confiança muito grande de um grande resultado, independente do momento maravilhoso do adversário – salientou Hélio.
Jogando fora e diante de um adversário muito difícil e de qualidade, o comandante do Papão sabe que os números não são muito favoráveis, mas afirmou que o importante é acreditar no potencial do time.
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– A partir do momento em que iniciei meu trabalho frente ao Paysandu, eu não me preocupo com retrospecto, com nada. Eu me preocupo em estabilizar a equipe, me preocupo de fazer que a equipe tenha um rendimento bastante equilibrado. A questão de saber da necessidade de uma vitória, não é em função da liderança do Amazonas, mas da nossa necessidade – lembrou dos Anjos, mas ainda frisou.
– A gente tem convicção, e tenho muita convicção de que essa instabilidade de jogos fora de casa é passado. Vamos trabalhar em cima de uma realidade, com uma semana de trabalho. Espero colocar esse grupo em um nível melhor de competitividade, consequentemente, tudo é muito em cima e decisivo, mas só os fortes conseguem ser fortes em grandes decisões – completou o treinador do Paysandu.