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FUTEBOL AMAZONENSE

Sem jogos oficiais, São Raimundo disputa torneios amadores para pegar Atlético-MG, pela Copa do Brasil sub-17

Foto: Arquivo pessoal 

Ciente que vai enfrentar um dos clubes mais tradicionais de base do futebol brasileiro, o Atlético-MG, na primeira fase da Copa do Brasil sub-17, o São Raimundo continua seu trabalho de preparação para fazer um bom jogo e conquistar a vaga para a próxima da competição. Apenas aguardando a definição da CBF para saber a data, horário e local da partida, a garotada do Tufão da Colina, participa de competições amadoras.

Na sua segunda passagem pelo clube, o técnico do São Raimundo, Antônio Silva, sem competições oficiais para jogar, teve que procurar alternativas para manter o elenco em atividade e não ficar totalmente parado ou apenas na fase de pré-temporada. Para ele, não havia outra alternativa, pois precisava avaliar um time com um número grande de atletas.

– Estamos participando do Amazonense Cup. Tivemos que dividir o grupo em dois times. Os 50 atletas que estavam sendo avaliados para as disputas de base, e consequentemente, para a Copa do Brasil. A gente resolveu participar com o São Raimundo e o Amazônia Nilton Lins. A gente fez uma divisão, com uma relação de 23 atletas, sendo alguns jogando pelo São Raimundo e o restante pelo Amazônia. Esses dois times estamos preparando para fechar o grupo, com total de 25 atletas – explicou ao SPORTS MANAUS.   

Não sendo diferente a todos os times do país, independente da categoria, Antônio Silva, lamentou o longo tempo que a equipe ficou parada, devido ao isolamento social, causada pela pandemia da Covid-19. Segundo ele, participar de campeonatos amadores, coloca a garotada em atividade, mas não é o mesmo de uma competição oficial.

– Sim, a pandemia atrapalhou demais nosso trabalho. Primeiro, porque não tivemos competições, automaticamente a qualidade fica um pouco aquém, por não termos nenhuma competição oficial de base. Com isso, tivemos que jogar com times em campeonato de bairros, mas não desmerecendo isso, porém, não é o mesmo sistema de trabalho que é uma competição oficial. A pandemia realmente atrapalhou, porque passamos um grande período sem treinar e quando retornarmos não tínhamos uma boa estrutura em termos de campos, porque no nosso CT Amazônia Nilton Lins estava em reforma – completou.

Adversário

Com trabalho de segunda à sábado, o comandante do Tufão da Colina, afirmou que as atividades seguem todo um planejamento para enfrentar o Atlético-MG, inclusive com informações do adversário para ajudar de conseguir um bom resultado.

– É de conhecimento de todos que, o Atlético-MG tem um dos melhores trabalhos das categorias de base do Brasil. A gente vai para esse jogo sabendo que não vamos enfrentar uma escola a nível de Amazônia, mas de nível nacional e sul-americano. O trabalho tem que ser dobrado, com muito foco, tem que ter muita pegada e responsabilidade. É muito melhor saber que vamos pegar um adversário dessa envergadura, porque vamos nos preparar muito mais para tentar surpreender. Caso isso aconteça, todo Brasil vai querer saber quem é o São Raimundo que desbancou o Atlético-MG – finalizou.