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FUTEBOL AMAZONENSE

Adversário do Manaus na Série C, presidente do Vila Nova-GO ajusta questão financeira pós-pandemia

Foto: Douglas Monteiro

Sem jogar oficialmente há quase quatro meses, devido a pandemia da Covid-19, o Vila Nova FC, já ciente do calendário do futebol brasileiro divulgado pela CBF, nesta quinta-feira (10/7) para sequência da temporada, volta seu foco total para disputa do Campeonato Brasileiro da Série C. O Tigre estreia contra o Manaus FC fora de casa, no dia 9 de agosto, na capital amazonense.

Na Série C, além do Gavião do Norte no grupo A, o time vai encarar o Botafogo-PB, Ferroviária-CE, Imperatriz-MA, Jacuipense-BA, Paysandu-PA, Remo-PA, Santa Cruz e Treze-PB. O Vila Nova foi o último colocado na classificação geral do Brasileiro da Série B ano passado, com 39 pontos, sendo rebaixado, mas só pensa agora no acesso de divisão, mas sabendo que terá pela frente uma caminhada muito difícil.

De Goiânia, o presidente do Tigre, Hugo Jorge Bravo, afirmou ao SPORTS MANAUS, sua preocupação não apenas com a luta pelo acesso, mas principalmente com as sequelas ocasionadas pela pandemia na questão financeira do clube.

– Em relação a esse período de pandemia, nós fizemos todo um reajuste na questão administrativa do clube, readequando alguns salários e renegociando salários. Aproveitamos também a medida provisória editada pelo governo federal para conseguir a suspensão de alguns contratos de trabalho e a redução da jornada de trabalho de outros – disse o dirigente, mas afirmou que procura alternativas para sanar tudo isso.

– Estamos buscando algumas ações de captação de recursos junto a investidores, mas tem sido muito difícil, porque grande parte dos patrocinadores recuaram nesse momento de pandemia. A gente conseguiu na medida do possível reduzir o máximo de custos do clube e fazer inúmeras ações para captar recursos – explicou.  

Além do descenso da Série B ano passado, o presidente lamentou também a participação irregular no estadual. Para ele, tudo isso e mais a pandemia só prejudicou o clube como um todo financeiramente.

– Na verdade em relação ao elenco, a gente teve uma oportunidade melhor de avaliação, caso a gente tivesse chegado mais adiante no Campeonato Goiano, mas essa parada prejudicou. Além dessa questão da pandemia, isso gerou para nós uma dificuldade na questão orçamentaria e repercutiu também na quantidade de contratações – lamentou, mas disse que ficou uma lição sobre o descenso da Série B do ano passado.

– A lição que fica é um trabalho “pé no chão”, um trabalho que está dentro do orçamento, a fim de evitar a folha bastante onerosa, onde o clube não possa suportar e chegar na reta final de atrasar os salários. Nós tivemos esse problema da pandemia que, colocou todo nosso planejamento orçamentário em risco – finalizou, mas confessou que teme ainda sobre o novo coronavirus ainda em todo país.

– Com certeza, com as viagens as chances de contaminação aumenta excepcionalmente, gera uma preocupação para nós, porém, vamos nos acercar de todos os cuidados para evitar qualquer tipo de contagem entre os atletas – finalizou Hugo Bravo.  

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