Foto: Divulgação / Kazma
Há três meses no futebol do Kuwait, o amazonense Hamilton, ex-Manaus, aos poucos vai conquistando seu espaço no Kazma, a confiabilidade da comissão técnica, mas principalmente do técnico Beto Bianchi. Com 584 minutos em campo, dos 72% possíveis, com dois gols marcados e quatro assistências, o atacante mostra seu potencial e supera os desafios da adaptação de jogar no futebol internacional, em comparação ao futebol amazonense. Atualmente, o Kazma ocupa a quarta colocação, com 15 pontos. O time está há oito pontos do líder Al Arabi, que soma 23 na tabela.
Do Kuwait, na preparação para o início da segunda fase da Premier League do Kuwait, que começa na sexta-feira, o treinador Beto Bianchi, afirmou que está satisfeito com a regularidade do jogador até agora. Para ele, o amazonense vem superando todos os obstáculos possíveis no futebol árabe.
– O Hamilton tem sim correspondido as expectativas que a gente tinha por ele. É um perfil de jogador que a gente estava buscando. E também no início sempre é difícil, principalmente quando um jogador vai para um país diferente, com cultura e estilo de jogo diferentes. Essa adaptação precisa de um tempo. Ele está correspondendo às expectativas, está ajudando muito a equipe, principalmente no sentido do jogo aéreo, que era uma deficiência que a gente tinha – explicou ao SPORTS MANAUS, mas ainda ressaltou.
– Ele é um jogador bastante alto, sabe proteger muito bem a bola, e isso está ajudando muito, principalmente nos jogos mais difíceis, com rivais mais fortes, ele tem essa capacidade de segurar a bola lá na frente. Com isso, permite que a equipe tenha um respiro. Nós estamos muito contentes, pois com o tempo ele vai melhorar ainda mais o nível, bem como, ajudar mais a equipe – comentou.
De acordo com o comandante do Kazma, o amazonense vai superar as dificuldades em todos os sentidos de um estrangeiro que chega no futebol de outro continente. Segundo ele, o trabalho vem sendo realizado com um trabalho bem planejado dentro e fora de campo.
– Todo jogador novo em um país diferente, e um clube novo, a confiança que o treinador deposita no jogador é muito importante para ele render cem por cento, para ele pode ter uma regularidade em campo. E é isso que estou tentando fazer com ele. Todos nós sabemos que ele é uma pessoa muito quieta, muito fechado, porque é o caráter que ele tem e nós estamos trabalhando nesse sentido para ele se sentir como se estivesse em casa – disse, mas ainda frisou.
– É importante que ele se sinta um jogador importante no clube, para que cada dia ele vai se adaptando mais, porque está somente há três meses no país. Ainda é muito cedo para uma adaptação total, mas estou percebendo que a cada dia ele está se abrindo mais com os próprios companheiros do clube. Ele já tem um maior entrosamento, já brinca durante os treinos, enfim, são detalhes importantes. Tenho certeza, que ele vai ajudar ainda muito mais o Kazma de conseguir seus objetivos – pontuou Beto Bianchi.