Foto: Vitor Soccol/Dinâmica Comunicação
Com dever de casa cumprido na vitória diante do Manaus na primeira partida, pelas quartas de final, o Caxias-RS quer fazer história no jogo de volta pelo Brasileiro da Série D. O confronto marcado na Arena da Amazônia, palco de jogos da Copa do Mundo de 2014, pode ser um marco para o clube, neste sábado, 20/7, às 15h (16h de Brasília), mesmo com a temperatura escaldante, na capital amazonense.
Apesar do bom resultado no estádio Centenário, o treinador do Falcão Grená, Paulo Henrique Marques, alerta que nada está definido. Para ele, o placar mínimo proporcionou uma vantagem na partida de volta, mas tudo pode acontecer em campo.
– O resultado é o mínimo, só que o Manaus precisa fazer dois gols para conseguir a classificação e o Caxias não tomar e não precisa fazer nenhum gol. É uma vantagem lógico, mas está totalmente aberto. Se fosse 2 a 0, também estaria aberto. Por exemplo, o clássico mineiro de 3 a 0 no primeiro jogo para o Cruzeiro, o segundo de 2 a 0, quase o Atlético-MG consegue reverter. No futebol nunca está sacramentado a classificação, só depois dos 90 minutos que vamos poder comemorar ou não – citou ao SportsManaus.
Ciente de que tem pela frente a partida mais importante da temporada e diante de um adversário que mostrou qualidade na Série D, o comandante do Caxias, disse que o pensamento será o mesmo das fases anteriores, quando passou pelos seus adversários.
– É um jogo difícil, como já falamos, o Manaus tem uma boa equipe era a melhor campanha até a rodada passada, mas acabou perdendo para o Brusque, que goleou o Boa Vista. Temos que ter preocupação, assim como tivemos com Avenida e o Cianorte, enfim, é mais uma boa equipe que vamos enfrentar, com certeza – finalizou.
Sobre as mensagens dos torcedores de forma discriminatória, não apenas com Manaus, mas também direcionadas ao povo amazonense, Paulo Marques, confessou ser alheio a esse tipo de situação, pois sua preocupação é com a partida que pode garantir o acesso do Caxias e não alguma represália por parte dos torcedores.
– Eu não acompanho rede social, não sei o que está acontecendo. A gente ouve burburinho, mas estou concentrado na equipe do Manaus, que é uma boa equipe. Temos que ir jogar, me criei jogando futebol profissional no interior do estado, se fosse passar tudo que já passei, enfim, estou aqui inteiro ainda, e isso não tira pedaço não – finalizou.
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