Foto: LAIS PATRICIO / FLUMINENSE F.C.
Depois de uma primeira fase com seis jogos, com cinco vitórias e um empate, o Fluminense não teve a mesma regularidade na segunda etapa, e se despede do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino sub-18 diante do Iranduba, nesta quinta-feira, 15/8. A partida válida pela última rodada do grupo H, com sede em São Paulo, será realizado no estádio Manuel Ferreira, em Balsamo. Com duas derrotas consecutivas, as meninas do Tricolor, não tem mais chances de classificação.
Com passagem na preparação física e auxiliar do Duque de Caxias, no Campeonato Brasileiro e Carioca, Thaissan Passos, 33 anos, explicou ao SportsManaus, sobre a campanha da equipe até agora no Brasileiro, muito diferente da fase anterior.
– Sim, fomos muito bem na primeira fase e trabalhamos forte para esta segunda fase, porém, erramos em momentos cruciais, e infelizmente a bola pune. Agora é consertar, levantar a cabeça e trabalhar, pois não existe outro caminho – lamentou Thaissan, mas ressaltou o compromisso do grupo na competição, independentemente da situação.
– Não entramos em nenhum jogo para perder, nem nós em nenhuma equipe que passou para esta fase. Todos os jogos são de suma importância para nós, independente do adversário.
Sobre a equipe do Iranduba, líder do grupo com quatro pontos, Thaissan Passos, fez uma análise de sua adversária pela última rodada, mas enfatizou que o trabalho do Fluminense com a nova geração do clube não pode parar.
– Todo mundo que trabalha com futebol feminino acompanha os jogos do Iranduba. Vamos lutar e acreditar em todas as bolas. O trabalho do Fluminense continua, temos um estadual pela frente. Nosso grupo é de meninas de 14, 15 e 16 anos, que seguem treinando e amadurecendo para os próximos anos – explicou, mas aproveitou para opinar sobre a primeira edição do Campeonato Brasileiro da categoria.
– A iniciativa foi muito importante, a base precisa jogar, precisa estar em atividade, para que aconteça o amadurecimento natural e não pulando etapas. Foi o primeiro passo, muitos pontos positivos e negativos, mas o mais importante é que iniciamos um calendário para base, que esta evolução continue, só tem a contribuir com o futebol brasileiro – pontuou a treinadora.