Na estreia, as Tigresas enfrentam o Internacional, no dia 13/11, em Belo Horizonte.
Foto: Arquivo pessoal
Com apenas uma semana de preparação, o JC Futebol Clube corre contra o tempo para a disputa da 2ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino Sub-17 2023, que acontece entre os dias 13 e 25 de novembro, com sede única em Belo Horizonte. As Tigresas estão no grupo A, junto com Internacional, São José-SP e Ceará. A estreia será diante do Inter, na segunda-feira, 13/11, às 15h30 (16h30 de Brasília), no Estádio Osvaldo Faria.
Em sua quarta passagem no comando do JC, o português, Fernando Lage, lamentou o aviso tardio da confederação sobre a participação no campeonato. Ele espera pela frente uma competição muito difícil, em virtude da qualidade dos adversários.
– Infelizmente, o convite da CBF veio um pouco tarde para o JC. Nós caímos em um grupo que desconhecemos o potencial das atletas. Sabemos que o Internacional tem uma base muito forte e trabalha muito para isso. Em Porto Alegre, tem um campeonato de base no feminino, algo que não temos no Amazonas – comentou ao SPORTS MANAUS, mas ainda citou.
– Não tivemos um tempo hábil para fazer uma preparação que nos fizesse ambicionar chegar a uma classificação boa, no entanto, nós iremos disputar, jogar de igual para igual, tentar entender um pouco as dificuldades desse torneio. O bom com a participação do JC, foi que garantiu a vaga do ano que vem – completou Lage, que já treinou a equipe na temporada de 2020 no estadual feminino e no Brasileiro da Série A2, em 2021/2022.
Apesar do pouco tempo para a pré-temporada, o treinador das Tigresas, fez questão de citar a importância da competição nacional, pois é uma chance das futuras craques do time de ganharem mais rodagem no cenário futebolístico do país.
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– Sempre é bom para um time estar no plano nacional de disputar as competições da CBF. Para o JC é de extrema importância, porque isso vai trazer valorização, principalmente agora que ampliou a sua diretoria e vem com planos muito fortes para 2024. O clube aposta na base do Sub-17 e Sub-20 para formar jogadoras a fim de servir o time profissional – frisou Fernando, mas ainda reforçou sobre a competição.
– Isso traz maturidade às atletas, também traz experiência, mesmo com 17 anos, mas são nesses pequenos campeonatos nacionais de base que a gente busca os frutos para o trabalho no futebol feminino nacional. É com bom agrado e bastante alegria, que a gente vai participar, além disso, é muito importante disputar o Campeonato Brasileiro.