Foto: Kelly Bandeira Divulgação/EC São José
Em sua segunda participação na Copa do Brasil sub-20, o EC São José-RS, jogando fora de casa novamente pela primeira fase, só pensa na classificação para avançar na competição nacional. A garotada do Zeca enfrenta o Nacional, em jogo único nesta quarta-feira, 10/3, às 15h (16h de Brasília), no Estádio Ismael Benigno, a Colina, zona Oeste da capital amazonense. Ano passado, a equipe foi eliminada pelo Ceará por 4 a 0. Sem vantagem para ambos os lados, caso a partida termine empatada no tempo regulamentar, a decisão da vaga será definida na cobrança de penalidades.
Ciente de que vai encarar uma escola nortista, diferente ao futebol sulista e ainda sem muitas informações do adversário, o técnico Gabriel Carvalho, afirmou que respeita o Nacional, mas a meta é sair com a vaga em Manaus.
– Com certeza, esse é o nosso objetivo de buscar a classificação. A gente respeita muito o adversário, sabe da qualidade do trabalho que é feito no Nacional, mas eu acho que o mais importante é trabalharmos para merecer a vitória, e consequentemente o resultado e sair com a vaga. A gente vai instruído para jogar uma decisão, sabemos que esse tipo de jogos é decidido em detalhes pela equiparação das equipes, enfim, por imaginar um jogo muito igual – comentou ao SPORTS MANAUS, mas ainda citou.
– A gente deixa sempre muito claro que a nossa ideia não é somente viajar e fazer um jogo, mas sim buscar a classificação na Copa do Brasil e algo um pouco a mais na competição. É importante para a formação dos atletas. A gente deixa muito claro a nossa ideia de utilizar esse tipo de jogo para conseguir vislumbrar, até que ponto os atletas estão em um nível competitivo, de qualidade, tanto técnica, individual ou coletivamente pra gente conseguir entender, em que ponto do processo de formação eles estão – concluiu o treinador.
Sem dados individuais ou coletivos do time amazonense para ajudar na estratégia de jogo, Gabriel Carvalho, aposta no trabalho realizado na base do clube com a garotada do Zeca para superar as dificuldades de uma partida decisiva.
– Algumas equipes mudam 90% a 80% do seu time titular de um ano para o outro. De fato, é muito difícil conseguir informações do adversário, sobretudo, nessa fase onde não tem jogos oficiais. O jeito é preparar nossa equipe para qualquer coisa que possa acontecer para diversos tipos de cenários, mas claro que isso é um pouco mais difícil. A gente não consegue canalizar o trabalho para uma situação especifica, mas também faz parte da formação dos atletas isso. A gente frisa que o mais importante é o atleta está preparado, ter o entendimento para saber como reagir a cada situação de jogo, a cada característica do adversário – justificou.