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FUTEBOL AMAZONENSE

“O Amazonas não vai mudar sua característica”, disse Lecheva sobre semifinal com Nacional

Com menos de um ano de fundação, o Amazonas se tornou a grande sensação do futebol amazonense. Invicto e primeiro colocado na fase classificatória, a Onça-pintada joga a semifinal do primeiro turno do Campeonato Amazonense da Série A com Nacional, nesta quinta-feira, 26/2, às 20h30 (21h30 de Brasília), na Arena da Amazônia. Com a melhor campanha, a equipe joga pelo empate para chegar na final do turno. Pela segunda rodada, o Amazonas empatou com Nacional em 2 a 2, na Arena da Amazônia.

Mesmo com uma vantagem, o técnico Lecheva, afirmou ao Sports Manaus, que o padrão de jogo não será modificado, apesar de ter o benefício do regulamento pela melhor campanha, até agora na temporada.

– O Amazonas não vai mudar sua característica de jogo, mesmo tendo a vantagem, além da vitória é claro. Não vamos mudar nossa maneira de jogar, até porque tudo que conseguimos foi dessa maneira e não vejo motivos para mudança. Claro que essa vantagem podemos usar, dependendo das circunstancias, por exemplo, uma partida difícil, equilibrado, sendo no final de jogo, aí sim, mas de início vamos entrar como sempre – disse Lecheva, mas ressaltou que tudo se decide em campo.

– Nós sabemos que jogos decisivos sempre se igualam as forças em algumas vezes, ainda mais em se tratando de jogo único. O futebol hoje é muito dinâmico, isso depende de várias situações para determinar a vitória de um ou de outro time, ou outras coisas alheias as coisas do futebol, como erros de arbitragem, uma jogada errada no momento errado da equipe, enfim, são várias situações. O fato do Amazonas ter terminado em primeiro lugar, não quer dizer que é favoritíssimo, ainda mais em se tratando com uma equipe tradicional como é o Nacional – comentou.

Diante do maior detentor de títulos do futebol amazonense e tradicional na região Norte, o comandante da Onça-pintada reconhece que o adversário tem toda uma história, porém, dentro de campo o que vale são os dois times buscando o resultado.

– Tem diferença sim, os grandes clubes e as grandes camisas tem que ser respeitado, porque existe uma história de conquistas, de títulos, e isso sempre é levado em consideração no momento como esse também. Mas qualquer número, história fica muito extra campo, mas no momento do jogo, a maneira que as equipes se apresentam, tudo isso é superado. Se a equipe está melhor, não fez uma competição tão boa, isso fica fora das quatro linhas. O que determina mesmo é a partida, o dia do jogo, a maneira que o time vai se comportar, o equilíbrio em campo, enfim, são essas coisas sim que decide uma partida e mais ainda numa decisão – alertou o treinador, mas reconhece que o grupo vive a expectativa de jogar a semifinal.

– Não resta dúvida, o Amazonas principalmente por ser um time caçula com menos de um ano de história, com chances de conquistar o segundo título, sendo o primeiro turno, já que ano passado foi campeão da Série B. Claro, nos dá uma ansiedade, não resta dúvida, mas é uma ansiedade controlada. Somos sabedores que isso não pode nos atrapalhar em nenhum momento. Acredito que seja mais um desejo, do que uma ansiedade em si – revelou.

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