Em sua terceira passagem pelo Princesa do Solimões, o meia esquerda Leozinho, 24 anos, não esconde a expectativa de retornar ao futebol, depois de 10 meses parado. O jogador sofreu uma contusão no joelho direito e passou por um procedimento cirúrgico, quando jogava no Fast Clube ano passado. O atleta retorna ao Tubarão do Norte, mas já defendeu o clube na Copa do Brasil em 2016 e no Amazonense e Brasileiro da Série D em 2017.
De Manacapuru, na reta final da pré-temporada, Leozinho, confessou ao Sports Manaus, que está ansioso para retornar aos gramados e fazer o que mais gosta: jogar futebol. Para ele, esse momento representa uma página virada em sua carreira.
– Sem dúvida, é um recomeço. Quando se fica parado e de fora, podemos repensar muita coisa, ver o que podemos melhorar e quais os pontos fortes. Acredito que é um recomeço sim. Tenho tudo para crescer cada vez mais, porque sou novo ainda. Com fé em Deus, a gente vai alçar voos cada vez maiores – disse o meia esquerda, que lembrou sua contusão.
– É um momento difícil para todo jogador, de lesão, um momento que tive que ter muita dedicação e muito foco na recuperação. Foi um momento de muito aprendizado, onde se para um pouco para pensar o que pode melhorar na carreira. Acredito que foi muito produtivo esse período que fiquei afastado – comentou.
Em mais uma chance de jogar pelo Princesa, o jogador disse que é um clube que oferece todas as condições possíveis para o elenco realizar uma boa campanha no campeonato. Para ele, a equipe tem tudo para chegar nas finais do estadual.
– Essa é a terceira vez que vou vestir a camisa do Princesa. Esse ano estamos tendo ajuda da prefeitura. Eles não estão deixando faltar nada, apesar de não ter muito dinheiro para contratações. Com relação a estrutura para os jogadores tem o básico, sendo o mais importante. Temos um elenco com poucos jogadores, mas já conhecem o campeonato. Estamos focados e treinando bastante para fazer uma boa competição – finalizou, mas admitiu que recebeu propostas de outros clubes.
– Tivemos algumas propostas, mas muita conversa apenas. Conversei com várias equipes, mas sempre perguntavam se tinha voltado a jogar. Acredito que voltando de lesão, foi o maior problema de fechar sobre a questão do medo e desconfiança. O professor Sidney assumiu junto com Princesa, e a diretoria também já me conhecia. Eles confiaram e deram a oportunidade de voltar a jogar – citou.