Cruzeiro enfrenta o São Raimundo em casa, mas nenhuma equipe joga com a vantagem do empate no tempo regulamentar
Foto: Rodolfo Rodrigues / Cruzeiro
A garotada do Cruzeiro se prepara para enfrentar o São Raimundo-AM, em jogo único pela Copa do Brasil sub-17, que será realizado no dia 18 deste mês, em Belo Horizonte. Ano passado, o Atlético-MG também enfrentou o mesmo time amazonense, goleando por 6 a 0, em Manaus. O confronto não apresenta vantagem para ambos os lados. Caso a partida termine empatada no tempo regulamentar, a definição da vaga será definida na cobrança de penalidades.
Com passagem na base do Mirassol, Novorizontino e no Cuiabá, inclusive como auxiliar técnico ano passado na campanha do acesso à Série A, o técnico Mário Henrique Rocha, 41 anos, no comando do Cruzeiro, desde fevereiro deste ano, afirmou que é preciso ter muito apreço ao adversário, independente da região.
– Acho que precisa haver respeito, acima de tudo, porque eu creio que existem bons profissionais, pessoas capacitadas para poder realizar o trabalho. Creio que o São Raimundo tem pessoas capacitadas para estar no comando da equipe. Não tenho de forma alguma pensamento de vaidade, de soberba, pelo contrário, prego muito respeito e humildade. Com isso, nos noventa minutos alcancemos impor nosso ritmo de trabalho e automaticamente ganhar o jogo – explicou ao SPORTS MANAUS.
Apesar de ser um time de base, o comandante da Raposa confessou que já existe todo um trabalho de observação e monitoramento do Tufão da Colina. Para ele, é fundamental realizar esse trabalho para não ser surpreendido, porque no futebol tudo é possível.
– Sobre conhecer os atletas, nós estamos mapeando. Nós temos nosso analista, já estamos buscando pontuar todas as fases do jogo do adversário, além de uma análise individual, coletiva, enfim, achar pontos estratégicos. Hoje no futebol não se consegue esconder mais nada. Nós temos uma equipe bem organizada para isso, e o time está sendo bem monitorado. Os nossos atletas vão entrar em campo sabedores, tanto da forma positiva, como negativa do adversário – alertou, mas explicou sobre a expectativa de enfrentar uma equipe de uma escola nortista.
– Não digo curiosidade, mas como forma de aprendizado, de buscar conhecimento. Sei que teve o retorno do treinador, esteve numa categoria acima e agora está no comando do sub-17. A gente sabe que é um profissional altamente capacitado, que o São Raimundo é muito forte no Amazonas. É um time de tradição, de peso, é uma camisa pesada, enfim, vejo como forma de respeito, como disse anteriormente – completou Mário Henrique.