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Ronaldo quer Guardiola no Brasil? Fenômeno abre à ESPN o que pensa sobre treinador da seleção

Da redação do Sports Manaus, com informações – Carlos Eduardo Fonseca e Pedro Ivo Almeida – 25 de fev, 2025, 05:00

Foto: Reprodução / ESPN

Não foram poucas as vezes que o nome de Pep Guardiola esteve ligado à seleção brasileira. Da possível vontade de assumir a equipe antes da Copa do Mundo de 2014 a hipotéticas recusas e sondagens recentes, o comandante do Manchester City caminha entre o desejo que parece inatingível e o sonho de consumo daqueles que enxergam nele uma espécie de salvação para a camisa amarela.

E quem melhor que um ex-companheiro para convencê-lo a trabalhar no Brasil? É aí que surge a figura de Ronaldo, ídolo nacional por tudo que fez pelo futebol, colega de Guardiola na única temporada que defendeu o Barcelona e hoje candidato à presidência da CBF. Diante dessas circunstâncias, é possível então sonhar com o treinador mais badalado do mundo na seleção?

O Fenômeno prefere a cautela. Em entrevista exclusiva à ESPN, cuja íntegra será publicada no YouTube da ESPN nesta terça-feira (25), o ex-atacante foi abertamente questionado se conversou com Guardiola sobre trabalhar na seleção, notícia publicada em novembro pelo jornal espanhol Sport. Ronaldo preferiu desconversar, mas deixou claro qual o perfil deseja para o treinador do Brasil, caso ganhe as eleições marcadas para o ano que vem.

“Adoraria poder falar tudo o que eu estou fazendo. Mas, neste momento, desviar a atenção do principal problema do futebol brasileiro não vai ajudar. A escolha do treinador, se for eleito, é importante, estou conversando sobre isso. Mas não podemos desviar o foco”, respondeu o antigo camisa 9 e brasileiro com mais gols na história das Copas.

“A seleção brasileira precisa ter os melhores, os melhores jogadores, treinadores. Esse cara que vier precisa ter um papel importante no desenvolvimento do futebol brasileiro, quero que ele participe ativamente desse desenvolvimento”.

No momento, a seleção está nas mãos de Dorival Júnior, escolhido há pouco mais de um ano pelo atual presidente Ednaldo Rodrigues após a passagem interina de Fernando Diniz, em 2023. O trabalho atual coloca o Brasil em 5º lugar nas eliminatórias da Copa do Mundo e vem de eliminação nas quartas de final da Copa América, para o Uruguai.

Para Ronaldo, os resultados não necessariamente passam pelo técnico, a quem ele enxerga como uma vítima do calendário.

“Cada vez que você reúne a seleção, ele tem menos tempo. É cada vez mais difícil para o treinador, treinar dois, três dias, fazer dois jogos, respeitar os jogadores do que eles vêm dos clubes, fazer preparação para o jogo. É um calendário bem cruel para os jogadores e treinadores. Acho que ainda é um reflexo do topo da pirâmide, que influencia para baixo todos que estão na seleção brasileira”.

A evolução na preparação dos treinadores brasileiros também faz parte dos planos de Ronaldo para o futuro do futebol nacional. A intenção do candidato é voltar a formar profissionais qualificados no país, em vez de apenas depender de estrangeiros.

“Tenho que estar preparado para tudo, e estou preparado para essa nova missão. O futebol brasileiro precisa de um impulso nesse sentido também. Por que começou a se falar de treinador estrangeiro? Porque não estamos formando treinadores. Hoje temos uma coisa que funciona bem na CBF, que é a CBF Academy, um curso que capacita os treinadores para se formarem. Isso funciona bem na gestão do Ednaldo, mas a gente tem que impulsionar ainda mais isso, multiplicar por 20”, falou o ídolo.

“Quero envolver os ex-campeões com a seleção brasileira, com clubes, em cada estado do Brasil, oferecer para quem ainda não tem o curso, de gestão, de técnico, oferecer a esses ex-atletas a possibilidade de continuar na indústria do futebol”.

 

 

 

 

 

 

 

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