Foto: Kelly Bandeira Divulgação / EC São José
Eliminado ano passado na primeira fase da Copa do Brasil sub-20 para o Ceará, o EC São Jose-RS quer mudar a história esse ano e chegar muito longe na competição nacional. Nesse sentido, a garotada do Zeca intensifica os treinos para encarar o Nacional-AM, em jogo único, na quarta-feira, 10/3, às 15h (16h de Brasília), no Estádio Ismael Benigno, a Colina, zona Oeste da cidade. Sem vantagem para ambos os lados, caso a partida termine empatada, a decisão da vaga será na cobrança de penalidades.
De Porto Alegre, o técnico Gabriel Carvalho, 36 anos, que assumiu o sub-20 em fevereiro, mas está no clube desde o ano passado, conta com 28 jogadores no elenco, mas lamentou o pouco tempo de preparação para o compromisso fora de casa com o time amazonense.
– Infelizmente, devido a pandemia tivemos que se apresentar no início de fevereiro. Não é obviamente o ideal para um jogo tão importante, mas a maioria dos clubes estão passando por isso. Não deu antes aqui, pois a gente trabalha no mesmo local dos profissionais. Os cuidados tem que ser redobrado, para que não haja contaminação. Em razão disso, tivemos que acelerar alguns processos, como entendimento de conceito, modelo de jogo, enfim, a gente entende que os meninos fizeram o melhor possível nesse período – explicou o treinador ao SPORTS MANAUS, que tem passagem no profissional do Caxias, além no sub-16 e 17 do Internacional.
A exemplo do Naça, sem ter a chance de participar de competições oficiais antes do jogo pela Copa do Brasil, o comandante do Zeca, afirma que também é um fator negativo para sua equipe e que pode fazer a diferença em campo.
– Verdade, o jogo por ser no início da temporada, acaba não tendo outras amostras. Como não tem muitos clubes abertos nesse período, principalmente aqui no Rio Grande do Sul, pois até a questão dos amistosos fica um pouco prejudicado de fazer. Vamos fazer o primeiro jogo oficial mesmo em um nível que precisa ser alto da Copa do Brasil, sendo uma competição importante – ressaltou, mas ainda lembrou.
– A gente entende também que o adversário está passando por isso. Não creio que seja uma desvantagem, mas é algo que nos incomoda de ir para um jogo desse nível sem ter feito uma preparação com amistosos e até jogos oficiais para saber em que níveis estão os atletas individualmente e a equipe coletivamente – concluiu Gabriel Carvalho.