O documento será entregue na federação, nesta segunda-feira, 11/12, na sede da entidade maior do futebol amazonense.
Foto: Divulgação / TJD-AM
Após ser absolvido no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por unanimidade, na última quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, por falta de provas sobre a acusação de manipulação de jogos, o advogado do Iranduba dará entrada em um ofício, nesta segunda-feira, 11/12, na sede da Federação Amazonense de Futebol (FAF), solicitando a imediata inclusão do Hulk da Amazônia, na disputa do Campeonato Amazonense da Série A de 2024.
De acordo com o Dr. César Augusto Cardoso, um dos advogados do Iranduba e único dos jogadores do clube, a instância máxima do STJD absolveu o Iranduba e os 23 atletas de qualquer acusação de manipulação, portanto, a federação precisa incluir o Hulk na Série A do ano, além de outros assuntos que prejudicaram o clube.
– O Iranduba vai comunicar a federação da decisão do STJD. O Iranduba vai dar entrada em um ofício requerendo a participação no Campeonato Amazonense da Série A e a restituição de valores, que foram pagos pelo governo para ajudar aos clubes do campeonato, e não foram repassados ao Iranduba – explicou ao SPORTS MANAUS, mas ainda reforçou sobre o caso.
– A FAF tem a obrigação de colocar o Iranduba de volta no campeonato do ano que vem. Sabe porque? Como foi a federação que tirou de forma repentina, ou seja, o clube ainda iria jogar, simplesmente tiraram. A federação tem que colocar de volta, porque se não botar vai ser mais uma briga judicial. O que fizeram com o clube, foi o maior absurdo, que já vi na minha vida e no futebol – disse indignado, o advogado.
Para o defensor do Iranduba na justiça desportiva, em caso de uma resposta contrária ao pedido na federação, outras medidas serão tomadas para resguardar, o que foi decidido no STJD.
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– Se for preciso, a gente vai entrar na justiça comum. Com certeza, porque o clube deseja jogar o Campeonato Amazonense da Série A. Temos uma decisão, o processo já acabou na justiça desportiva, a gente deseja que seja cumprido na justiça comum de participar do campeonato, em caso de uma recusa da federação ao nosso pedido. Se precisar vamos ao STJD para determinar a volta do clube – salientou o Dr. César, mas ainda citou.
– No julgamento no Pleno do STJD, não foi comprovado nada contra o Iranduba, nem contra seus atletas não tinha prova alguma. Em julho, iniciou esse julgamento, e foi suspenso, porque esperavam novas provas vindos do MPAM e da Polícia. Como o presidente da FAF levou esse negócio para a Polícia e o MPAM, se esperava nova provas. Contudo, não apareceu nenhuma prova, onde foram cinco meses de espera – concluiu Cardoso.