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Carrasco do Brasil na única derrota para Venezuela relembra ‘pedaladas’ para cima do time de Dunga: ‘Marcou a minha vida’

Da redação do Sports Manaus, com informações – ESPN.com.br – Vladimir Bianchini – 11 de out, 2023, 06:03

Foto: Rogash/Getty Images

A única derrota do Brasil para a Venezuela, que se enfrentarão pelas eliminatórias para a Copa do Mundo nesta quinta-feira (12), às 21h30 (de Brasília), em Cuiabá, aconteceu há 15 anos. O amistoso, que terminou 2 a 0 para os venezuelanos, aconteceu em Boston, nos Estados Unidos, em junho de 2008.

Se para o Brasil o resultado foi tratado como um vexame histórico, para o país vizinho a vitória foi comemorada quase como um título.

“Foi uma partida que marcou a minha vida, não só para mim pessoalmente, mas para a história do meu país. Trouxe muita alegria”, disse o ex-meia venezuelano Ronald Vargas, autor de um gol naquela noite, ao ESPN.com.br.

A frase do ex-jogador não é um exagero. Até aquele jogo, o Brasil nunca havia nem sequer empatado com o adversário: eram 17 vitórias em 17 jogos.

“Estava um pouco nervoso antes da partida, mas de uma forma positiva, porque estava enfrentando alguns dos melhores jogadores do mundo. Havia muito mais pressão do lado do Brasil porque eles nunca tinham perdido para nós”, recordou Vargas.

“Estatisticamente, é muito difícil para a Venezuela vencer. Mas naquele dia conseguimos, e isso criou em todos nós a confiança de que poderíamos. Era uma equipe que estava sendo formada e isso fez com que as pessoas confiassem mais em nós”, explicou o venezuelano.

Comandada pelo técnico Dunga, a seleção brasileira foi bastante vaiada pelos 54 mil torcedores presentes ao estádio. Com dois anos de trabalho, o treinador promovia uma renovação após o fracasso com os medalhões na Copa de 2006. No ataque, ele escalou o trio Robinho, Alexandre Pato e Adriano, que, apesar da fama e talento, não incomodou o goleiro Vega.

Mesmo com o histórico jogando contra, a Venezuela não se intimidou e abriu o placar logo aos sete minutos do primeiro tempo. Maldonado recebeu sozinho entre três defensores e tocou na saída do goleiro Doni.

O segundo gol saiu antes do intervalo. Vargas deu um lindo drible no zagueiro Luisão antes de chutar rasteiro da entrada da área no lado esquerdo do arqueiro brasileiro.

“Recebi um passe do Arango e fiquei contra dois ou três jogadores do Brasil. Dei uma pedalada, como vocês dizem no Brasil, e chutei com a perna esquerda. Foi algo incrível!”, relatou.

O time de Dunga até melhorou no segundo tempo, mas não conseguiu fazer um gol, mesmo tendo feito 20 finalizações durante todo o jogo. Em compensação, a Venezuela mostrou eficiência ao balançar duas vezes as redes com apenas três chutes.

Após a partida, Vargas lembra que trocou camisa com o meia Diego Ribas.

“Nós comemoramos porque foi histórico, mesmo sendo em um amistoso. Jogamos em um estádio onde a torcida era uns 98% brasileira. Nós fomos aplaudidos por eles, foi algo espetacular”.

Atualmente empresário de jogadores, Vargas mora na Bélgica, onde fez a maior parte da carreira. Para o jogo desta quinta, ele acredita que será difícil a Venezuela repetir o feito de 2008.

“É um jogo que vai ser complicado porque será fora de casa. E sabemos do histórico contra o Brasil. Mas acho que devemos estar confiantes, jogar bem e cuidar dos pequenos detalhes. Acho que temos que ser inteligentes e tentar obter um resultado positivo e não nos expormos muito. Se conseguirmos um empate será ótimo, mas uma vitória seria algo perfeito”, projetou.

O único remanescente de 2008 na seleção “Vinotinto” atual é o meio-campista Tomás Rincón, que defende o Santos.

Próximos jogos do Brasil

  • Venezuela (C) – quinta-feira (12/10), às 21h30 (de Brasília) – eliminatórias para a Copa do Mundo

  • Uruguai (F) – terça-feira (17/10), às 21h (de Brasília) – eliminatórias para a Copa do Mundo

 

 

 

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