Foto: Arquivo pessoal
Depois da estreia indigesta no Campeonato Brasileiro Feminino A2, quando foi goleado pelo Fortaleza por 8 a 0, as meninas do São Valério-TO só pensam na recuperação diante do 3B da Amazônia em casa. O jogo válido pela segunda rodada do grupo B, será neste domingo, 25/10, às 14h (15h de Brasília), no Estádio Nilton Santos.
Da cidade de São Valério da Natividade, no interior de Tocantins, o técnico Wilsomar Sena, há quase dois meses no comando do time, afirmou que é esquecer o último resultado e pensar apenas na vitória diante do time amazonense.
– A gente sempre trabalha pensando na vitória, independente se o jogo for em casa ou fora. Nosso trabalho é pensando na vitória. Jamais vamos desmerecer o 3B, pois sabemos da competência que o time tem, mas vamos fazer o nosso melhor para buscar o resultado positivo – afirmou ao SPORTS MANAUS, mas reconhece que a goleada sofrida foi muito sentida pela equipe.
– Acho que qualquer resultado, seja negativo abala a equipe. Infelizmente, o psicológico vai ficar abalado mesmo. Já tivemos uma conversa para tentar reanimar os ânimos. Nosso dever e obrigação é tentar levantar a moral das atletas, mas sabemos que não será fácil jogar em casa contra o 3B.
Contando com uma equipe limitada de apenas 20 atletas e um início não muito bom, Wilsomar Sena, ressaltou que o campeonato está começando, mas a meta é conquistar uma das vagas do grupo para a próxima fase.
– Seria muita hipocrisia minha se falar que não vou brigar pela vaga, né!. Já estamos fazendo isso, desde o primeiro jogo, mas para conseguir, somente os resultados finais vão nos dizer. Agora se vamos conseguir é outra história, mas temos que ser bem realista, pois sabemos que a estrutura que temos aqui não é grande coisa. Porém, a vontade das meninas não vai faltar para conseguirmos nossa classificação – explicou.
Ciente de que o 3B tem uma equipe qualificada, experiente e é uma das favoritas dentro do grupo para buscar a classificação, o treinador do São Valério, sabe que o time não ficou parado todo esse tempo.
– A equipe que vestiu a camisa do Iranduba foi o 3B, eu acompanhei. Sabemos da qualidade do 3B, das jogadoras e a comissão técnica, mas creio que não vai ser diferente. O trabalho delas vão continuar agora no 3B, e sabemos que ficou um legado muito grande, apesar do Iranduba ter caído, mas o trabalho da equipe já vem surgindo já algum tempo – justificou.