Foto: Maria Paula Laguna/ Assessoria Novorizontino
Ficando pelo caminho ano passado nas oitavas de final e em 2018 na 3ª fase, o Novorizontino-SP chegas nas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D, com um elenco de qualidade e potencial para alcançar o tão sonhado acesso à Série C deste ano. No primeiro desafio, o Tigrão do Vale encara o Fast Clube-AM, única equipe da região Norte na luta pelo acesso. O primeiro jogo será fora de casa neste domingo, 3/1, às 15h (16h de Brasília), na Arena da Amazônia, em Manaus. A partida de volta que definirá a subida de divisão, será no domingo, 10/1, às 15h (16h de Brasília), no Estádio Jorge de Biasi, na cidade de Novo Horizonte, no interior de São Paulo.
Com 25 gols marcados e apenas 9 sofridos, o Novorizontino apresenta uma campanha de destaque na Série D. Para o técnico Roberto Fonseca, mesmo jogando fora o primeiro jogo das quartas, a equipe vai manter a mesma postura tática que vem atuando até agora na competição.
– Nós temos um DNA, temos uma maneira, uma postura de jogar dentro e fora de casa. Obviamente, nós temos 18 jogos fazendo da mesma maneira e jogando de uma maneira com característica. A gente claro, não vai mudar isso, porque esperamos o prosseguimento do trabalho até feito aqui – explicou ao SPORTS MANAUS.
Sobre seu compromisso no final de semana, quando joga pelo acesso, o comandante do Novorizontino, declarou que já tem informações do Tricolor Aço, a exemplo do time amazonense, que deve ter dados de sua equipe.
– Nós temos obrigação de sempre acompanhar os possíveis adversários. A gente já vem monitorando aqueles que times poderia cruzar, e o Fast também, assim como todos os adversários a gente tem monitorado. Agora claro, que agora dando uma ênfase maior, assim como também, eles estão fazendo isso sobre o nosso trabalho aqui – contou.
Sabendo que o Fast joga em casa e precisa fazer o resultado para conseguir pelo menos uma vantagem mínima para a partida de volta, Roberto Fonseca, afirmou que o resultado em campo pode vir pelas circunstancias do jogo, mas afirmou que tudo depende do momento em campo.
– Claro que a gente tem circunstancias a serem aproveitadas, mas tudo de acordo com o jogo. A gente claro, não vou estar passando as estratégias, mas a gente sempre procura pensar, de acordo com a cabeça do adversário, para que a gente possa montar a nossa estratégia – frisou, mas alertou.
– O Fast é bom como um todo. É um time que tem uma boa velocidade, um time que tem um meio de campo técnico e que sabe jogar, além disso, é uma equipe que tem uma transição muito boa, e que conseguiu com uma consistência boa de chegar até aqui na competição – comentou.
Após quase 15 anos quando comandou o São Raimundo no Brasileiro da Série B, o técnico, Roberto Fonseca, retorna a Manaus, mas agora pelo Novorizontino. Para ele, isso faz parte do futebol, mas confessou que guarda boas lembranças do futebol amazonense.
– Já estamos acostumados com o futebol, que nos proporciona isso. A gente passa por equipes e depois podemos reencontra-las. Claro, que voltar a Manaus é sempre muito bom, onde é um lugar aconchegante, onde gostei de ter passado, de ter convivido e de ter uma torcida que sempre acompanha muito suas equipes. Lógico, é uma satisfação de poder novamente estar retornando a Manaus – disse.